Saber como medir a capacidade produtiva de uma empresa é uma tarefa essencial para o crescimento do negócio. Há uma relação clara entre tempo e dinheiro, que só pode ser entendida totalmente se soubermos quanto podemos criar de valor por hora, meses, semestres, etc.
Com esse conhecimento, podemos melhorar as atividades e identificar a necessidade de aumentar a estrutura existente na empresa. Afinal, percebemos que a produção dá conta de atender a demanda atual e projetada, com seus produtos e serviços.
Para entender como aplicar esse indicador com o máximo de eficiência, continue a leitura. Tiramos as principais dúvidas sobre a capacidade produtiva a seguir!
O que é capacidade produtiva?
A capacidade produtiva corresponde a quantas unidades de produto ou serviço a empresa consegue gerar em certo período de tempo. É um cálculo, portanto, que varia conforme o segmento de negócios da organização.
Chegar a esse valor será muito mais fácil com um sistema de gestão, como o WorkForce Software. Com a tecnologia, conseguimos medir o tempo do colaborador no trabalho e cruzar esse dado com as saídas dos processos. Assim, podemos calcular e acompanhar a capacidade produtiva com precisão.
Nas indústrias, o cálculo será mais simples, pois conseguimos mensurar quantas unidades de carros, sapatos, produtos enlatados, camisetas, etc. saem após a linha de produção. Porém, também é possível aplicar o conceito em outras áreas.
Uma empresa prestadora de serviços, por exemplo, pode verificar quantas manutenções, consertos e eventos conseguem ser realizados em determinado período. Ou ainda, é possível mensurar a quantidade de usuários que se consegue manter ativos, como ocorreria em um curso de qualificação ou plano de internet.
O ponto central é entender qual é a sua unidade de produto ou serviço, cruzando essa informação com o tempo. Em síntese, quanto de “X”, a empresa pode produzir no período “Y”.
Quais são os tipos de capacidade produtiva?
Para ter como medir a capacidade produtiva de uma empresa, também precisamos considerar a perspectiva pela qual estamos olhando a questão. Cada uma delas representa um tipo. Conheça os quatro mais importantes!
Capacidade instalada
A capacidade instalada diz respeito a quanto seria possível produzir em esforço máximo, sem interrupções. É o cálculo de 24 horas por dia por 7 dias na semana.
Assim, você deve descobrir quantas unidades podem ser produzidas por hora, sem considerar interrupções, e multiplicar o valor por 24. Depois, o resultado de um dia pode ser usado para calcular meses, trimestres e demais períodos, conforme a necessidade.
Capacidade disponível
A capacidade disponível também é hipotética, mas considera quanto está realmente colocado à disposição da empresa. Geralmente, o principal fator que vai influenciar essa capacidade é o tempo.
Considere, para ilustrar, uma empresa que realiza instalações de fibra óptica. Mesmo que tenha a capacidade instalada para atender por 24 horas, normalmente ela só consegue realizar visitas em horário comercial. Portanto, não estão disponíveis as 24 horas, mas apenas o período de 9 horas às 18 horas.
Após identificar a produtividade por hora, multiplicaremos, nesse exemplo, o valor por 9 horas, entendendo a capacidade produtiva disponível em um dia.
Capacidade efetiva
A capacidade efetiva já não é mais um número teórico, mas quanto realmente é possível produzir, considerando as interrupções que razoavelmente podem acontecer. Após identificar a capacidade disponível, precisamos subtrair as pausas programadas e o tempo médio perdido com pausas não programadas.
Por exemplo, se a empresa tem uma capacidade produtiva disponível de 80 peças em 8 horas, mas ocorre uma interrupção média de 1 hora por dia, a capacidade efetiva é de 70 peças por dia (ou seja, 8 horas – 1 hora).
Capacidade realizada
Por fim, a capacidade realizada corresponde a quanto da força de produção, de fato, esteve à disposição da empresa. É um cálculo afetado principalmente por imprevistos.
Partindo do exemplo da empresa que pode entregar até 70 peças por dia, imagine que os colaboradores entraram em greve por 5 dias no mês. Assim, dos 2.100 peças por mês de capacidade efetiva (70 x 30 dias), a organização conseguiria realizar até 1750 (70 x 25 dias).
Volume de produção
Vale ressaltar que capacidade produtiva e volume de produção são conceitos diferentes, embora relacionados. A empresa, por exemplo, que tem capacidade de até 2100 peças pode ou não ter isso de volume. Se, por exemplo, tiver apenas 1000 peças de pedido, certamente não serão produzidas as 2100.
Qual é a importância de saber como medir a capacidade de produção?
O tipo de capacidade produtiva permite diferentes raciocínios, comparando indicadores. Veja alguns exemplos.
Entender se há recursos ociosos
Se a capacidade produtiva efetiva estiver muito além da demanda, é provável que a empresa esteja com recursos ociosos. Por exemplo, se é possível produzir 100 peças, mas a demanda é por 10, 90% do tempo não está sendo utilizado.
Avaliar a produtividade
Se o volume de produção começa a estar aquém da capacidade produtiva, é sinal de que há problemas de produtividade. Isto é, poderiam ser entregues 100 unidades, mas apenas 50 estão de fato sendo produzidas, algo que não está funcionando como deveria.
Definir metas
A capacidade produtiva pode ser usada para definir metas. Por exemplo, a empresa pode tentar reduzir interrupções programadas para aproximar a capacidade efetiva da disponível ou, ainda, fazer o volume de produção realizar o máximo de potencial com os recursos disponíveis.
Tomar decisões
Os dados sobre capacidade produtiva melhoram a tomada de decisão. Abrir um novo turno de trabalho, por exemplo, pode ser bom para algumas empresas e ruim para outras tantas. Em ambos os casos, as probabilidades de acertar o caminho mais adequado aumentam se o gestor está fundamentado em números.
Como aumentar a capacidade produtiva?
O crescimento da empresa está bastante relacionado ao aumento da capacidade de produção. Afinal, se vendermos mais, precisamos criar mais produtos e serviços para atender à demanda.
Treine os colaboradores
A primeira forma de aumentar essa capacidade é o treinamento e desenvolvimento dos colaboradores. Quanto os profissionais estão preparados para tirar o máximo da tecnologia e dos recursos utilizados, conseguimos aumentar a produtividade.
Atualize os métodos de trabalho
As lacunas de produtividade podem estar relacionadas à forma como a empresa trabalha. É importante realizar o benchmarking, entendendo quais métodos podem servir de modelo para as práticas internas, considerando as organizações mais eficientes em atividades comparáveis.
Aumente a capacidade efetiva
A empresa pode tomar decisões relacionadas à organização dos horários de trabalho para aproximar a capacidade efetiva e a disponível. Um exemplo é modificar os turnos para ter mais tempo de operação.
Implemente um software de gestão da força de trabalho
Antes de pensar nas demais iniciativas, vale a pena investir no sistema de gestão da força de trabalho. Com isso, é possível mensurar a capacidade de produção, entendendo os níveis atuais e os resultados das mudanças realizadas.
O WorkForce software traz diversos benefícios, que vão desde a automatização do controle da mão de obra até o monitoramento e controle total de todas as demandas dos colaboradores. Assim, alcançamos a visibilidade sobre o tempo e atividades da empresa, mensurando a capacidade produtiva em cada período.
Medir a capacidade produtiva é o primeiro passo para otimizar o uso dos recursos da empresa e preparar a organização para o crescimento. Portanto, a tecnologia apresenta um excelente retorno, ao trazer eficiência para esse processo de gestão tão importante para o crescimento dos negócios.
Se quiser entender como medir a produtividade das equipes, confira os principais indicadores de desempenho e tome decisões mais assertivas!
