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Formação de gestores: como a empresa pode contribuir?

Formação de gestores: como a empresa pode contribuir?

Toda empresa quer contar com gestores que tenham uma longa lista de qualidades. Liderança, produtividade, comprometimento, proatividade — sem se esquecer, é claro, dos conhecimentos técnicos.

Mas será que desenvolver essas qualidades é uma obrigação exclusivamente do funcionário? As empresas mais alinhadas com o RH contemporâneo já perceberam que não. A própria empresa também pode contribuir para o processo de formação de gestores.

Neste post, você vai ver 4 maneiras para ajudar os seus funcionários a desenvolver o potencial necessário para ocupar cargos de gestão. Confira!

Desenvolver uma política de avaliação e feedback

Muitas vezes, tudo que o colaborador precisa para se desenvolver é direcionamento. Ou seja, ele precisa que alguém com mais experiência indique os pontos que ele precisa mudar ou aprimorar no seu trabalho.

Isso pode ser providenciado por meio de uma política consistente de avaliação e feedback. Quanto mais frequente e detalhado, melhor.

Além disso, essa política também vai ajudar a empresa a identificar quem tem o potencial para um cargo de gestão.

Vale a pena lembrar que nem sempre o funcionário certo para o papel é aquele que fala mais alto ou aparece mais nas reuniões. O que realmente importa é o progresso diário e os resultados obtidos.

Oferecer cursos de capacitação

A partir das avaliações, você vai poder identificar quais são os desafios que impedem seus funcionários de chegar a um cargo de gestão. Provavelmente, um deles será a falta de conhecimento técnico específico.

Por que isso acontece? Embora a maioria dos funcionários compreenda a importância de investir na própria capacitação, a falta de tempo ou dinheiro pode atrasar esses planos — e, por consequência, atrasar o avanço na carreira.

A empresa pode colaborar, subsidiando a capacitação do colaborador. Existem, pelo menos, duas alternativas.

A primeira é pagar (total ou parcialmente) um curso em uma instituição tradicional. Esse modelo precisa ter regras bem definidas, para que não haja desigualdade entre os benefícios concedidos a cada funcionário.

A segunda alternativa é contratar uma consultoria ou empresa especializada em educação corporativa. Ela vai desenvolver programas personalizados de treinamento corporativo, presenciais ou até on-line.

Proporcionar oportunidades

Para que o funcionário possa desenvolver as qualidades de um gestor, ele precisa ter a oportunidade de colocar seu potencial em ação.

Isso não significa que a empresa deve promovê-lo a um cargo mais alto antes da hora. Esse tipo de ação precipitada prejudica todos os envolvidos: empresa, equipe e o próprio funcionário.

Em vez disso, a melhor alternativa é colocar o colaborador na liderança de um projeto. Essa situação vai oferecer a ele uma chance de praticar atividades típicas da gestão, como delegar tarefas ou mediar conflitos.

Ao mesmo tempo, porém, será uma experiência temporária. E o funcionário ainda vai poder contar com o apoio do verdadeiro gestor da equipe, caso seja necessário realizar uma intervenção.

Trabalhar com programas de desenvolvimento pessoal

Para que um funcionário possa ocupar um cargo de gestão, ele precisa estar bem, isto é, estar saudável, satisfeito com seu trabalho (e não apenas no sentido financeiro), mantendo o equilíbrio entre as diversas áreas de sua vida.

A empresa pode colaborar criando programas de desenvolvimento pessoal. Alguns exemplos são:

Elaboração de campanhas para uma alimentação melhor e para acabar com o sedentarismo;

Formação de grupos para realização ginástica laboral, trabalho voluntário e outras atividades que promovem bem-estar físico e mental;

Oferecimento de aconselhamento de carreira pela equipe do RH, para ajudar o funcionário a tomar decisões difíceis com mais tranquilidade.

Você certamente já viu estudos que comprovam como o bem-estar afeta o desempenho. Mesmo assim, será que esse tipo de ação ultrapassa o limite da relação profissional entre a empresa e seus funcionários?

A resposta é não. Na verdade, esses programas são essenciais para a retenção de talentos.

A empresa pode investir tempo e dinheiro na preparação dos funcionários com perfil de gestão. Mas, se eles não estiverem satisfeitos e felizes, vão procurar outra oportunidade de trabalho.

O segredo da formação de gestores, portanto, está nesse tripé: identificar, desenvolver e reter talentos.

Esse é o papel estratégico da gestão de RH para garantir a longevidade de uma empresa, com a renovação da gestão.

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