A gestão de benefícios é um importante pilar na construção do relacionamento entre a empresa e seus colaboradores. Se no passado os benefícios eram vistos como complemento da remuneração, agora, funcionam como estratégia de retenção de talentos.
Para muitos, ter um bom salário é fator importante no provimento de uma estrutura básica. Entretanto, existem diversos outros atrativos que podem ser oferecidos como uma motivação a mais para a produtividade.
Ficou interessado em saber o que é como fazer uma boa gestão de benefícios? Continue lendo este post para entender a importância dessa prática nas empresas e como ela impacta a experiência do colaborador!
O que é a gestão de benefícios?
A gestão de benefícios se caracteriza pelo conjunto de ações — avaliações internas, análise de mercado — adotadas pelas empresas a fim de identificar vantagens que possam ser oferecidas ou compartilhadas com os colaboradores em forma de benefícios.
Os profissionais talentosos, que se preocupam em desenvolver suas habilidades e competências estão sempre em busca de empresas que focam na valorização. Dessa forma, os benefícios devem fazer parte das estratégias de atração e retenção desses talentos.
Qual a importância dessa prática nas empresas?
De modo geral, as empresas oferecem os mesmos benefícios — plano de saúde e odontológico, participação nos lucros, vale refeição ou alimentação, bolsa de estudo, ajuda de custo, entre outros.
A gestão de benefícios tem o importante papel de ir além e buscar alternativas que sobressaiam ao que já existe tradicionalmente. O objetivo é que o pacote de benefícios seja diferenciado o suficiente para manter as equipes engajadas e motivadas.
Sem contar que pode ser também um ponto de atenção dos talentos em busca de recolocação. Os benefícios quando aplicados corretamente, fortalecem as ações de employer branding, colocando a empresa em evidência e à frente dos seus concorrentes.
Como a gestão de benefícios impacta a experiência do colaborador?
Os colaboradores quando estão satisfeitos são mais produtivos e dedicados à empresa, ou seja, têm maior senso de pertencimento. Ao oferecer bons benefícios a empresa demonstra que se preocupa com seus talentos e deseja proporcionar o melhor individual e coletivamente.
Nesse contexto, mesmo que existam problemas, demandas urgentes, conflitos ou até mesmo jornadas prolongadas, os colaboradores são mais dedicados e dispostos a colaborar para o sucesso da empresa.
Os benefícios costumam, portanto, ser um ponto de equilíbrio entre as necessidades dos colaboradores e os objetivos da empresa, considerados como um fator que pesa na decisão de um profissional que se sente tentado a aceitar novos desafios.
Quais são os passos do RH para fazer a gestão de benefícios de forma eficiente?
A gestão de benefícios requer planejamento, pois, uma vez concedidos, a empresa não pode simplesmente suspender a prática. Quando implementados, a maioria dos colaboradores passa a contar com o complemento e espera que a empresa cumpra o que foi acordado.
Os benefícios são uma forma de fidelização, considerando o que a empresa tem a oferecer a mais do que as outras no mercado. Para ter uma gestão eficiente de benefícios o RH deve analisar antes o que pode ser mais adequado para a empresa.
Veja alguns pontos para serem adotados!
Analisar o perfil dos colaboradores
O perfil dos colaboradores diz muito sobre os benefícios ideais para implementar na empresa. Entre necessidades e preferências, com uma boa análise, considerando a opinião do seu público interno é possível determinar um programa eficaz que contemple a todos.
Não adianta oferecer como benefício uma jornada com horários flexíveis se quase todas as demandas da empresa só puderem ser realizadas internamente. Da mesma forma, oferecer treinamento presencial de desenvolvimento em horários que os colaboradores não podem sair dos seus locais de trabalho.
Imagine um colaborador que se preocupa com a saúde e raramente faz uso do plano oferecido pela empresa. Para ele, embora seja essencial, é um benefício obsoleto e pouco atrativo, já que é disponibilizado na maioria das empresas.
Logo, o que fará com que ele se mantenha na empresa? Como, no geral, profissionais talentosos se preocupam com seu bem-estar e é provável que também estejam interessados em cursos e capacitação para aprimorar suas habilidades e competências.
Considerar todas as necessidades
Se para uns, ter folga no aniversário é importante, para outros, um horário flexível ajuda a gerenciar melhor a agenda pessoal. Entretanto, há aqueles que preferem os benefícios tradicionais como o vale refeição, por exemplo.
Talvez não seja possível atender a todas as necessidades, mas considerar aquelas que são comuns para a maioria. Assim, a empresa consegue aproximar-se ao máximo do que pode ser satisfatório para grande parte dos colaboradores.
Estudar os tipos de benefícios disponíveis no mercado
Os benefícios praticados no mercado servem de referência para a composição na gestão da sua empresa. As práticas em outras empresas podem levar a algo personalizado e completo, próprio da sua marca, o que tende a causar boa impressão tanto no público interno, quanto externo.
Vale lembrar que, mesmo que um benefício seja amplamente ofertado no mercado, pode não fazer sentido para a sua empresa. Pode ser que no ramo de atuação do seu negócio, algumas práticas não sejam adequadas e você acabe criando desconforto organizacional.
Considerar o custo-benefício
É preciso ter cuidado com os benefícios que demandam grandes investimentos, não apenas para serem implementados, mas como custo de médio e longo prazo. É fundamental que o RH faça essa análise em conjunto com a equipe orçamentária para provisionamento e perspectivas de retorno em produtividade.
A cada novo colaborador, os mesmos benefícios devem ser vinculados ao seu contrato de trabalho. Quanto maior a folha de pagamento, maior o investimento em benefícios, portanto, só ofereça aos colaboradores aquilo que não causará impacto negativo nas finanças da empresa.
Criar uma política de uso clara
Alguns benefícios são condicionados ao cumprimento de metas ou análise de comportamento, como a superação em vendas ou não apresentar nenhuma ausência injustificada dentro de um período.
Criar uma política transparente de uso é imprescindível para os colaboradores ativos, como também para aqueles que estão participando do processo seletivo – já entram sabendo as condições de benefícios da empresa, o que reduz o risco de insatisfação no futuro.
Contar com o apoio de ferramentas de controle
Uma boa ferramenta automatizada pode ajudar o RH na gestão de benefícios, fornecendo dados e indicadores de gerenciamento. Um sistema informatizado dará maior direcionamento, além de embasar a tomada de decisão sobre a continuidade ou não de um benefício, por exemplo.
É exatamente o que pode oferecer a solução SAP SuccessFactors Employee Central. Com ela é possível simplificar a gestão de benefícios globais dos colaboradores e acompanhar as informações mais importantes vinculadas à performance dos colaboradores.
Trata-se de um potente aliado da gestão estratégica da área de RH, que contribui para análise mais completas e consistentes. Com o SAP SuccessFactors Employee Central todas as atividades e demandas da gestão de pessoas se concentram em um mesmo lugar.
A gestão de benefícios se configura como uma ação de impacto positivo e engloba os planos de melhoria pretendidos para os seus colaboradores. Para aumentar o nível de engajamento e melhorar o estado motivacional das equipes, investir em benefícios é um caminho que pode levar ao sucesso almejado pela empresa.
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