Turnover: 6 dicas para diminuir a rotatividade de equipe

  • A imagem mostra uma equipe trabalhando em estratégias para diminuir o turnover.

Para que uma empresa seja competitiva, é fundamental que ela possa contar com colaboradores capacitados para o exercício de suas funções. Ter um time estável e comprometido contribui para o sucesso do negócio.

No entanto, apesar do tempo e recursos empregados no treinamento de funcionários, muitas vezes a produtividade é prejudicada por um fenômeno que dificulta o alcance de níveis elevados de performance — o turnover.

Mas, como reduzi-lo em uma organização? É sobre isso que vamos falar no post de hoje, trazendo informações importantes e práticas que podem ajudar a reduzir a rotatividade. Acompanhe!

O que é o turnover?

É o índice de rotatividade em uma equipe, ou seja, que define o percentual de substituição dos colaboradores de uma empresa. Ele é usado para medir o número de profissionais que saem da organização em um período determinado, no geral, de um ano.

Cálculo do turnover

O cálculo do turnover requer os dados de entrada e saída de funcionários dentro do período que você pretende apurar, somados e divididos por dois e, em seguida pelo número total de funcionários da empresa.

Assim a fórmula seria:

Turnover = n.º de admissões + n.º de demissões/ 2

                    Número total de empregados

Por que reduzir o turnover é importante?

O turnover, basicamente, indica o giro entre contratações e demissões. Mas porque ele é importante, ou seja, quais os impactos o turnover causa nas empresas? Essa reflexão é essencial para entender o que motivou a rotatividade e como a empresa deve agir para sanar o problema.

Selecionar, contratar, treinar e adaptar um colaborador gera custos. Porém, espera-se que esses custos sejam compensados com a produtividade do contratado. No entanto, quando ocorre seu desligamento do quadro de funcionários, a empresa perde em vários sentidos:

  • é necessário iniciar um novo processo de contratação, o que implica em despesas;
  • até que o novo funcionário seja contratado, o cargo fica vago;
  • a ausência de um colaborador faz com que as atividades deixem de ser cumpridas ou sobrecarregue outros funcionários;
  • os recursos usados para o treinamento do funcionário desligado não geram retorno;
  • mesmo depois de uma nova contratação, não haverá normalidade no ritmo de produção até que o novo contratado se adapte plenamente;
  • um alto índice de turnover faz com que a organização não seja vista pelo mercado como um bom lugar para se trabalhar, o que dificulta a captação de bons candidatos para outros cargos.

Sem contar que a recorrência do turnover causa instabilidade no clima organizacional, considerando que os colaboradores tendem a se sentir inseguros em uma empresa com grande volume de demissões e admissões.

Diante de um nível elevado de rotatividade, o comportamento dos colaboradores pode mudar e revelar a tensão característica do medo do desemprego. Até que a empresa identifique as causas e adote medidas preventivas ou corretivas, a produtividade pode estar bastante comprometida.

Portanto, o turnover não é apenas mais um índice. Ele é um dos principais desafios para a gestão de pessoas. Reduzi-lo é importante para garantir a produtividade e a lucratividade da companhia.

Quais são os tipos de turnover?

Além de apresentar um índice de entrada e saída de funcionários de uma empresa, o turnover tem diferentes versões e causas para a sua ocorrência, se dividindo em tipos específicos. Conheça!

Turnover voluntário

Como o próprio nome diz, a iniciativa de desligamento parte do funcionário, seja por insatisfação com as condições oferecidas pela empresa ou por migração, mediante nova proposta de emprego, para outra oportunidade.

Nesse caso, é importante mensurar o percentual de ocorrências com essas características para entender as reais motivações por trás da rotatividade voluntária — adotar a entrevista de desligamento pode oferecer insight para melhorias.

Turnover involuntário

Já a rotatividade involuntária é quando o colaborador é desligado sem que esse seja o seu desejo. Os motivos são diversos, desde o baixo desempenho, até o comportamento inadequado ou falta de alinhamento com a cultura da empresa.

Esses são três pontos que servem de base para ajudar o RH a detectar os possíveis erros do processo seletivo, sobretudo, relacionado à avaliação do perfil dos candidatos, que engloba as hard skills e soft skills.

Turnover funcional

Um tipo de turnover que pode beneficiar a organização, já que se trata do pedido de desligamento feito por um colaborador insatisfeito e com baixo desempenho. Assim, ele poupa a empresa de investir em um profissional improdutivo enquanto tem a chance de acertar na próxima contratação.

Turnover disfuncional

A rotatividade disfuncional é inversa e acontece quando o profissional de alta performance, com excelência de resultados, resolve deixar a empresa. Dependendo da motivação e do valor que ele sabe que tem no mercado, dificilmente a empresa conseguirá retê-lo na contraproposta.

Então, como reduzir o turnover?

Agora que você já entendeu o quanto é importante reduzir a rotatividade, selecionamos 6 dicas que vão ajudá-lo a diminuir esse índice em sua empresa. Quer conhecê-las? Continue a leitura!

1. Realize uma entrevista demissional

Se você percebe uma debandada de profissionais de sua empresa, especialmente os melhores talentos, é muito importante entender as razões desse fenômeno.

Por isso, não entenda que uma entrevista demissional representa uma perda de tempo. O funcionário está saindo, porém, o feedback que ele pode oferecer é útil para identificar razões de insatisfação.

2. Corrija fatores de insatisfação

Quando as queixas apresentadas na entrevista demissional são recorrentes, é preciso prestar atenção ao sinal de alerta. Isso significa que os mesmos problemas estão afetando um número grande de colaboradores.

Corrigir processos, melhorar o clima organizacional e garantir a solução para os problemas que causam insatisfação são ações que podem promover a retenção de talentos, aumentando a lucratividade da empresa.

3. Analise sua concorrência

Compare a remuneração que a organização oferece com a média do setor ou com o das empresas que captam seus funcionários com frequência. Garantir uma certa equidade ajuda a reter talentos, em vez de formar mão de obra para seus concorrentes.

4. Adote políticas transparentes

Quando as pessoas sabem o que esperar da organização, é mais comum que formem expectativas mais realistas e não se sintam injustiçadas.

Portanto, uma política transparente para cargos e salários, oportunidades de ascensão, definição de escalas e outros procedimentos fazem que o profissional sinta que trabalha em um ambiente justo, no qual ele terá oportunidades de construir uma carreira sólida.

5. Capriche na seleção de candidatos

Nem sempre a insatisfação ocorre devido a problemas da empresa como um todo. Muitas vezes o funcionário simplesmente não se adapta ao cargo porque não possui características ou habilidades necessárias para executar suas atribuições.

Nesses casos, o desempenho pode ser sofrível ou exigir do colaborador a execução de atividades que geram estresse e frustração por não serem compatíveis com suas habilidades.

Esse problema é evitado com um bom processo de recrutamento e seleção, que contrate candidatos não apenas com base em sua formação, conhecimento ou experiência, mas principalmente por seu perfil profissional.

6. Conte com a ajuda da tecnologia

A tecnologia já deu mostras do quanto pode ser aliada do RH no acompanhamento e monitoramento de performance dos colaboradores. Tanto as ferramentas de recrutamento e seleção, quanto às soluções analíticas de comportamento e desempenho são efetivas na diminuição do turnover.

Isso porque, com os recursos adequados, é possível realizar pesquisas de clima organizacional e NPS, além de medir a produtividade e gerenciar carreiras. Por meio de inteligências como o People Analytics o fornecimento de dados permite uma análise preditiva mais confiável.

A Intelligenza, consultora especializada na tecnologia SAP para gestão de equipes, pode ajudar com a implementação do SAP SuccessFactors, uma solução completa, dividida em módulos, para que os gestores criem processos de avaliação, acompanhamento e gestão de carreiras.

Um processo sistematizado traz mais precisão e agilidade para as análises, permitindo que a empresa aja rápido caso detecte um risco crescente do turnover.com isso, o RH pode aprimorar seus processos e alinhar as necessidades dos colaboradores aos objetivos da empresa.

Com maior controle de dados e informações, os gestores, com o suporte da equipe de RH, terá mais facilidade de identificar dentre os colaboradores, aqueles que precisam melhorar o desempenho e os que já estão em alto nível e demandam estratégias mais específicas de retenção – uma forma pragmática de valorizar o capital humano, com toda a sua complexidade, refutando a incidência do turnover.

Entendeu as razões para reduzir o turnover e as medidas para alcançar esse resultado? Gostaria de conhecer outras soluções para a administração do capital humano de sua empresa? Então não perca tempo! Descubra agora mesmo como simplificar sua gestão de RH com o nosso e-book!

2022-02-11T15:25:45-03:00

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Sobre o Autor:

Profissional com mais de 14 anos de Experiência em Gestão de Pessoas. Sempre comprometido a entregar resultados através de pessoas com uma Gestão baseada em transparência, busca por melhorias constantes e inovações.
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